Efeito Rolar Pagina

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


                                                http://instituto-inovar.blogspot.com.br/

QUEIROS, Lucinete Ribeiro de Oliveira.
SILVA, Regina da.
ROSÁRIO, Eliane Maria do.
OLIVEIRA, Antonise Maria de Barros


A construção do Projeto Político-Pedagógico possui algumas etapas de construção. O marco referencial consiste no “para que” da instituição, é a compreensão e definição de sua finalidade, de seu papel social e acima de tudo a construção de sua identidade. Ele possui algumas subdivisões, compreendendo o marco situacional, o marco político ou filosófico e o marco operativo ou pedagógico. Começando pelo marco situacional pode-se dizer que ele se configura em uma compreensão acerca da realidade a qual a escola está inserida, seu funcionamento, seus limites e possibilidades. Já o marco político, pretende estabelecer e se posicionar acerca de um ideal de sociedade e de homem a ser perseguido, uma proposta de sociedade. E por último, o marco pedagógico ou operativo, também se configura na tomada de posição, só que este se refere à atividade fim da escola que é o ato pedagógico.
O diagnostico se caracteriza como a segunda parte do PPP a ser elaborada. Apresenta-se como um momento em que se faz uma análise da realidade vivida pela instituição com intuito de se verificar qual é a distância do que se planejou no referencial e o que acontece na prática, no sentido de levantar as necessidades a serem superadas. O diagnostico é que vai dar elementos para que se pense numa melhora dessa prática.
A programação é a parte prática, em que, se propõem ações para aproximar o real do ideal. Ela é composta por objetivos, políticas e estratégias, rotinas e determinações gerais. Além desses comportamentos assumidos é necessário que se tenha algumas atividades que sejam permanentes/rotinas que viabilizem o andamento da instituição.

GANDIN, Danilo. GEMERASCA, Maristela P. Planejamento Participativo na Escola. O que é e como se faz. São Paulo: Loyola, 2004.

Palavras-Chave: Escola; Planejamento; Mudanças.


   

                                                         
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QUEIROS, Lucinete Ribeiro de Oliveira.
SILVA, Regina da
ROSÁRIO, Eliane Maria do
OLIVEIRA, Antonise Maria de Barros


            O texto do Rubem Alves sobre a diferença entre educador e professor, possibilita uma reflexão sobre a dimensão social da atuação de cada um deles. Enquanto um realiza o trabalho de forma consciente, com amor, dedicação, vontade e entusiasmo, o outro apenas reproduz um sistema sem ao menos tentar compreender qual a importância de seu papel dentro deste sistema. Talvez isto se deva em parte, ao perfil do profissional que as universidades estejam formando, profissionais que a única expectativa que têm diante de sua profissão é conseguir uma vaga de emprego ou passar em algum concurso. Não, que, ser educador seja fruto de uma formação institucional, como afirma Rubem Alves, para ser educador é necessário despertá-lo, acordá-lo dentro de cada um. Mas quando em sua formação o professor é levado a questionar, pensar e visualizar em sua prática possibilidades de mudanças quem sabe a distancia entre o professor e o educador seja/esteja menor.
O professor se vê preso a estruturas, não consegue se mover e se ver parte do que está fazendo, ou seja, fica alheio as suas próprias práticas. Seu papel é reproduzir modelos e seguir determinações. Como poderá esse profissional sentir prazer pela sua profissão, dedicar-se a ela, se não se vê parte dela. Ser educador é o contrario de tudo isto, é escolher o que faz e o que quer fazer diante das situações que lhe serão impostas, é sentir prazer e o desejo de sempre fazer o melhor.
Na sociedade atual, se faz cada vez mais forte a necessidade de que haja educadores e não só professores. Precisa-se de pessoas comprometidas e com vontade de agir criticamente. Pessoas e não funções, de individualidades e personalidades e não de profissionais que são facilmente substituídos por falta de envolvimento e dedicação, sendo considerados apenas mais um. Precisamos de educadores, só assim será feita e visualizada a diferença na qualidade da educação e em consequência uma perspectiva de mudança social.

ALVES, Rubem. O preparo do educador. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.) et al. O educador: vida e morte. 10ª ed. Rio de Janeiro: 1992 p. 13-28.

Palavras-Chave: Professor; Educador; Educação.

                   
                     O ser educador e o ser professor
                                                         
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QUEIROS, Lucinete Ribeiro de Oliveira.
SILVA, Regina da
ROSÁRIO, Eliane Maria do
OLIVEIRA, Antonise Maria de Barros


            O texto do Rubem Alves sobre a diferença entre educador e professor, possibilita uma reflexão sobre a dimensão social da atuação de cada um deles. Enquanto um realiza o trabalho de forma consciente, com amor, dedicação, vontade e entusiasmo, o outro apenas reproduz um sistema sem ao menos tentar compreender qual a importância de seu papel dentro deste sistema. Talvez isto se deva em parte, ao perfil do profissional que as universidades estejam formando, profissionais que a única expectativa que têm diante de sua profissão é conseguir uma vaga de emprego ou passar em algum concurso. Não, que, ser educador seja fruto de uma formação institucional, como afirma Rubem Alves, para ser educador é necessário despertá-lo, acordá-lo dentro de cada um. Mas quando em sua formação o professor é levado a questionar, pensar e visualizar em sua prática possibilidades de mudanças quem sabe a distancia entre o professor e o educador seja/esteja menor.
O professor se vê preso a estruturas, não consegue se mover e se ver parte do que está fazendo, ou seja, fica alheio as suas próprias práticas. Seu papel é reproduzir modelos e seguir determinações. Como poderá esse profissional sentir prazer pela sua profissão, dedicar-se a ela, se não se vê parte dela. Ser educador é o contrario de tudo isto, é escolher o que faz e o que quer fazer diante das situações que lhe serão impostas, é sentir prazer e o desejo de sempre fazer o melhor.
Na sociedade atual, se faz cada vez mais forte a necessidade de que haja educadores e não só professores. Precisa-se de pessoas comprometidas e com vontade de agir criticamente. Pessoas e não funções, de individualidades e personalidades e não de profissionais que são facilmente substituídos por falta de envolvimento e dedicação, sendo considerados apenas mais um. Precisamos de educadores, só assim será feita e visualizada a diferença na qualidade da educação e em consequência uma perspectiva de mudança social.

ALVES, Rubem. O preparo do educador. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.) et al. O educador: vida e morte. 10ª ed. Rio de Janeiro: 1992 p. 13-28.

Palavras-Chave: Professor; Educador; Educação.

                 Perfil dos jovens e adultos que frequentam o EJA
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QUEIROS, Lucinete Ribeiro de Oliveira.
SILVA, Regina da
ROSÁRIO, Eliane Maria do
OLIVEIRA, Antonise Maria de Barros.

            Ao realizar um trabalho na modalidade EJA é necessário que o professor reflita sobre o perfil do aluno que irá encontrar, para que sua prática pedagógica seja acolhedora e atenda as necessidades educacionais e sociais deste aluno. O jovem que frequenta esta modalidade de ensino não tem o mesmo perfil que um jovem que frequenta a escola em tempo regular. Ele traz uma sequencia de fatores que determinaram essa entrada tardia, ou mesmo, sua evasão do ambiente escolar. Dentre esses fatores, temos o fato de que muitos deles começaram a trabalhar enquanto crianças para ajudar a família, tendo que, se ausentar da escola. E se frequentavam a escola, só que, por apresentarem algum tipo de dificuldade, na qual a professora não identificou ou se identificou não conseguiu trabalhar de forma a superá-la, ficou taxado pelos colegas e/ou até mesmo pelos professores como o aluno “burro”, “perturbador”, “que não quer nada com a vida”. Temos ainda, a falta de incentivo no ambiente familiar que leva a criança desvalorizar Educação Escolar.
O adulto tem um perfil parecido com o do jovem. Quando nos referimos à educação destas pessoas temos que levar em consideração uma série de fatores, o econômico, social, racial, pois eles determinam muito a situação educacional. Muitos destes adultos não tiveram a oportunidade de estudar, porque moravam em regiões rurais com difícil acesso à escola e tinham que trabalhar na roça. Pelo fato de terem constituído família, muitas vezes não sobra tempo para se dedicarem aos estudos.  E assim, muitos deles sentem vergonha de voltar à escola, por se acharem “velhos” demais para estudar.
Sendo assim, na Educação de Jovens e Adultos deve ser considerado a história de vida dos alunos, pois eles já trazem uma bagagem, um conhecimento de mundo que deve ser levado em consideração na hora do ensino como um fator contribuinte.

FREIRE, Paulo; MACEDO, Donaldo. Alfabetização, leitura do mundo, leitura da palavra. Paz e Terra, 1ª Edição, 1990.

Palavras-Chave: Jovem; Adulto; Ensino-aprendizagem.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Linguagem Oral e Escrita



                          


                                        Linguagem Oral e Escrita

                                 
Cada uma com suas propriedades, a Língua Oral e a Língua Escrita se completam. Os falantes não escrevem exatamente como falam, pois a fala apresenta como características uma maior liberdade no discurso, pois não necessita ser planejada; pode ser redundante; enfática; usando timbre, entonação e pausas de acordo com a retórica – estas características são representadas na língua escrita por meio de pontuações.
Linguagem oral e escritaNecessita-se de contato direto com o falante para que hajalinguagem oral, sendo a mesma espontânea e estando em constante renovação. Assim, como o falante não planeja, em seu discurso pode haver uma transgressão à norma culta.
escrita, por vez, mantém contato indireto entre escritor e leitor. Sendo mais objetiva, necessita de grande atenção e obediência às normas gramaticais, assim caracteriza-se por frases completas, bem elaboradas e revisadas, explícitas, vocabulário distinto e variado, clareza no diálogo e uso de sinônimos. Devido a estes traços esta é uma linguagem conservadora aos padrões estabelecidos pelas regras gramaticais.
Ambas as linguagens apresentam características distintas que variam de acordo com o indivíduo que a utiliza, portanto considerando que as mesmas sofrem influência da cultura e do meio social, não se pode determinar que uma seja melhor que a outra, pois seria desconsiderar essas influências. No momento que cada indivíduo, com sua particularidade, consegue se comunicar a linguagem teve sua função exercida.


Linguagem Oral e Escrita - O erro

Atualmente, o domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, divide ou constrói visões de mundo e produz novos conhecimentos.
Nesse sentido, ao ensiná-la a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos os saberes lingüísticos, necessários ao exercício da cidadania, um direito de todos. Por isso, o ensino da língua portuguesa, tem sido o centro das discussões a fim melhorar a qualidade da educação no país.
Analisando o contexto histórico do ensino no Brasil, percebe-se que a pedagogia tradicional transmite muitas mensagens, como por exemplo, que o erro é vergonhoso precisando ser evitado a qualquer custo. Sob este ponto de vista, o aluno fica sem coragem de expressar seu pensamento, por medo de escrever ou falar de forma errada. A visão culposa do erro, na prática escolar, tem conduzido ao uso permanente do castigo como forma de correção e direção da aprendizagem, tornando a avaliação como base da decisão.
A idéia de erro surge no contexto da existência de um padrão considerado correto. A solução insatisfatória de um problema só pode ser considerada errada, a partir do momento que se tem uma forma considerada certa de resolvê-lo; uma conduta é considerada errada, na medida em que se tem uma definição de como seria considerada correta, e assim por diante.
“A tradição escolar, cuja crença é a de que se aprende pela repetição, concebe os erros como inadequações que as crianças cometem ao reproduzir o conteúdo que se ensinou.”(Kaufmann et al; 1998, p. 46). Assim, todo o esforço do professor consiste em evitar que os erros ocorram e em corrigir aqueles que não puderam ser evitados.
Porém, de acordo com as novas práticas pedagógicas, o erros é visto como um indicador dos conhecimentos adquiridos ou em construção. Uma visão sadia do erro permite sua utilização de forma construtiva. Face a isto, quando tratamos de avaliação, impreterivelmente, precisamos enfrentar a questão do erro. Lidar com os erros dos aprendizes é, possivelmente, uma das maiores dificuldades dos professores. Superar essa dificuldade implica refletir a cerca do conceito que temos de erro.
Se o trabalho desenvolvido em sala de aula permitir às crianças escreverem livremente, da forma como sabem, o resultado de suas escritas criará nelas próprias aflição e, conseqüentemente, a necessidade de superar os erros que cometem.
É fundamental ver os erros das crianças como indicações a cerca do nível de conhecimento que elas possuem sobre a língua escrita. Desse modo, o educador terá condições de planejar atividades que venham ajudar o aluno a superar suas limitações temporárias e, assim, progredir cognitivamente. Tais atividades envolveriam o ensino lúdico da ortografia, os trabalhos individuais e grupais, utilização de diferentes tipos de recursos didáticos e do próprio meio.
Receber o erro como processo de construção do conhecimento não significa ignorá-lo, aguardando que o aluno o perceba sozinho, e sim gerar situações problematizadoras e instigantes, que levam o aluno a reformular hipóteses e confrontar saberes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEC (Ministério da Educação) Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa. Brasília, MEC.1998.
SANTOS, Leonor Werneck dos. Oralidade e escrita nos PCN de língua portuguesa. Disponível em http://www.filologia.org.br/viiisenefil/08.html. Acessado em três de dezembro de dois mil e dez às dezessete e treze.
MARTELOTTA, M.E. (Org.) et al. Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2008.
CAVÉQUIA. Márcia Paganini. Alfabetização/Márcia Paganini Cavéquia. São Paulo:
Scipione, 2004. – (A escola é nossa)
CÓCCO. Maria Fernandes. ALP: Alfabetização, análise, linguagem e pensamento: um trabalho de linguagem numa proposta socioconstrutivista/Maria Fernandes Cócco, Marco Antônio Hailer. São Paulo: FTD, 1995.
STEINLE. Marlizette Cristina Bonafini et al. Instrumentação do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental/ Marlizette Cristina Bonafini Steinle; Elaine Teixeira França; Érica Ramos Moimaz; Ana Maria de Souza Valle Teixeira; Sandra Regina dos Reis Rampazzo; Edilaine Vagula. Londrina: Editora UNOP
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

UM NOVO COMEÇO

                                                    
                                       Para que tenhamos todos um verdadeiro ano novo,
                                             aqui deixo a receita de Carlos Drummond de Andrade





                                                                          Receita de Ano Novo

"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)

novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,

tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."

E é com estas palavras de Carlos Drummond que desejamos a todos um ano de 2012 realmente novo. A receita não é difícil, mas requer uma grande